segunda-feira, 5 de maio de 2008

A Quintana


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Cantei a dor do vazio incessante
cuja suma é angústia constante,
faísca prima da tristeza abrasante
morada encoberta do coração amante.

De todo grado rimei a esperança,
pêndulo já viciado pela lembrança,
duro ser-não-ser que pede sempre mudança
se não vê que será interna a eterna cobrança.

Peço a Fortuna que aceite meu atrevimento
de tentar com máximo compromentimento
usar os vocábulos e a isso dar fundamento.

Calejar as mãos do coração ao escrever
o que Beatrice e Dinamene fizeram por merecer;
deixe-me ó Deusa, narrar o amor que pretendo dia viver.
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Singela homenagem. 14 anos sem o mestre.

Um comentário:

Unknown disse...

Graaande Quintana...
Dolci, eu li algumas coisas, mas não li tudo. Para uma pessoa que faz sociais, vc até que escreve direitinho hahaha...... to brincando.
Um beijo! E fala comigo no msn p****!