domingo, 11 de maio de 2008

Escuridão Voluntária



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Amargo gosto que rouba palavras,
deixa razões mais que abaladas,
quer forjar futuro a marteladas,
mas não passa de formas enganadas.


Limita sonho em potência,
suprime a real vivência,
rodeia e não atinge a essência,
transforma vir-a-ser em decadência.


É como Céu puro que encoberto de nuvens escuras
não exerga nada a mais das fantasias duras
sombras que absorvem luz de tentativas suas.


Há do Céu notar que as nuvens julgou tão,
que do topo perderá sua plena visão
escondendo-se atrás da neblina da ilusão.


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